terça-feira, 15 de junho de 2010

Elementos do Corpo Humano.

Iodo
Metal do grupo 7 e número atômico 53, cuja função fisiológica é a de garantir o funcionamento da tireóide, a glândula vital do corpo humano. A deficiência leva ao hipotireoidismo. Mas o uso excessivo também é prejudicial especialmente para grávidas, pois o feto pode apresentar retardo mental. Em contato com a pele, prejudica o funcionamento da tireóide. O iodo é encontrado em quantidades variáveis nos alimentos e na água de beber. Os frutos do mar, tais como moluscos, lagostas, ostras, sardinhas e outros peixes de água salgada são ricos em iodo. A quantidade ideal para um adulto é o consumo de 5g de sal por dia. Hipertensos precisam de orientação médica para colocá-lo no cardápio.

Sódio
Elemento químico de número atômico 11, do grupo 1, tem um papel fundamental no metabolismo celular como, por exemplo, na transmissão do impulso nervoso. Participa também nos processos de contrações musculares e na absorção de nutrientes pelas células. A carência _ extremamente rara _ causa anorexia, náuseas, depressão, tonturas, dores de cabeça, dificuldade de memorização, fraqueza muscular e perda de peso. O excesso é bem mais prejudicial. Uma maior incidência da hipertensão na atualidade é atribuída ao consumo exagerado de sal na alimentação, em especial no mercado de fast food e alimentos industrializados. Para se ter uma noção, um tablete de caldo de carne já supre a necessidade diária de uma adulto, de apenas 1,5g.

Magnésio
De número atômico 12, este metal pertence ao grupo 2. Pesquisas revelam que o mineral apresenta um papel importante na performance em esportes de resistência. Ele está presente principalmente nos músculos e ossos, para ajudar na contração muscular e metabolismo energético. Também combate o estresse e os sintomas da tensão pré-menstrual. Na alimentação, é encontrado na banana, cereais integrais, semente de girassol, maçã, lentilha, tofu, limão, mel e atum. A deficiência é rara, mas é preciso prestar atenção em distúrbios que aumentam o risco de deficiência de magnésio, como a doença celíaca e a de Crohn, má absorção alimentar e alcoolismo crônico. Quem tem deficiência de magnésio deve consumir diariamente uma xícara e meia de chá com sementes de abóbora.

Manganês
Quando está em falta no organismo, esse elemento pode provocar baixo crescimento, anormalidades do esqueleto, disfunções reprodutivas, menor tolerância à glicose e alteração no metabolismo dos carboidratos e das gorduras. O metal é do grupo 7 e tem número atômico 25. Também é um excelente antioxidante, presente em cereais integrais, nozes, leguminosas, abacaxi e chás. Homens com mais de 19 anos devem ingerir 2,3mg do mineral diariamente. Já mulheres precisam consumir 1,6mg por dia. Uma colher de sopa de gérmen de trigo contém 2mg.

Zinco
Atua no controle cerebral dos músculos, ajuda na respiração dos tecidos, participa no metabolismo das proteínas e carboidratos. Sua falta provoca a diminuição dos hormônios masculinos e favorece o diabetes. Como atletas perdem zinco pelo suor, eles podem se tornar deficientes desse mineral mais rapidamente. Um dos sinais de deficiência de zinco é o aumento de resfriados. As principais fontes do metal de número atômico 30 do grupo 12 são alimentos ricos em proteínas, como carnes, frango e peixe. Um bife grande de carne bovina supre as necessidades diárias de um adulto.

Cromo
Um santo remédio na prevenção e tratamento de diabetes, o cromo é um metal cinza e quebradiço, pertencente ao grupo 6. Está relacionado ao metabolismo da glicose, pois age aumentando os efeitos da insulina, ou seja, melhorando a captação da glicose pelas células. A sua falta provoca a resistência à ação da insulina, um agravante para o surgimento de diabetes. O mineral está disponível nos cereais integrais, carnes, feijão e no brócolis. Na tabela periódica, recebe o número 24. A dosagem ideal diária está contida em dois bifes médios de carne bovina.

Selênio
Bem cotado entre os adeptos da medicina ortomolecular, o selênio faz parte do grupo 16. A castanha-do-pará é a principal fonte dessa substância, presente também nos ovos, arroz integral, peixes e carne de frango. Na tabela periódica, é o número 34. Entre as funções desempenhadas pelo selênio, destacam-se a participação na síntese de hormônios tireoidianos, a ação antioxidante, combatendo o envelhecimento das células. Coma uma castanha-do-pará ao dia e mantenha a dose ideal de selênio.

Flúor
Conhecido por sua eficiência no combate às cáries, o flúor é um elemento químico, pertencente ao grupo 7 e de número atômico 9. Depois de ser absorvido pelo estômago e pelo intestino delgado, esse mineral começa a desempenhar sua principal função: a formação de ossos e dentes. Além da pasta dental enriquecida, outra boa fonte é a sardinha enlatada. Os chás são importantes fontes de flúor também. A ingestão de 1,5l de água fluoretada supre a necessidade diária para quem tem carência.

Cálcio
É o mais abundante no organismo. Constitui cerca de 1,5% a 2% do peso do corpo humano _ 99% está nos ossos e dentes e o 1% restante está no sangue e células. Não é um sal mineral, como alardeiam os rótulos de suplementos alimentares e vitamínicos. É um metal do grupo 2 da tabela periódica (metais alcalino-terrosos). O número atômico é o 20. No quesito alimentação, é encontrado nos derivados do leite de vaca e da soja. Outra fonte são as folhas verde-escuras, como espinafre, brócolis e agrião. Previne raquitismo, osteoporose, unhas fracas e queda de cabelo; reduz o colesterol; melhora a hipertensão arterial e é usado no tratamento contra a obesidade. O excesso provoca a calcificação excessiva dos ossos e tecidos moles, o surgimento de cálculos nos rins e interfere na absorção de ferro pelo organismo. A necessidade diária de uma pessoa adulta é de 1000mg, o equivalente ao consumo diário de um prato de repolho, brócolis e couve manteiga; dois copos de leite integral com três colheres de sopa de amaranto e uma fatia média de tofu.

Fósforo
No corpo humano, 85% da quantidade total de fósforo estão nos ossos, mas esse metal do grupo 15 e número 15 também é necessário para o bom desempenho das células. Combinado ao cálcio, ele forma o maior componente dos ossos e dentes. Nos alimentos, está disponível nas carnes vermelhas, tâmara, salsa, brócolis, miúdos, gema de ovo, espinafre e no brasileiríssimo caldo de cana. Um copo de leite supre a necessidade diária de fósforo. O total médio de potássio recomendado a um adulto pode ser conseguido com a ingestão de uma batata média cozida, quatro colheres de sopa de feijão e três bananas, divididas entre as refeições diárias.

Potássio
Todos se lembram do tenista Gustavo Kuerten saboreando uma banana nos intervalos dos jogos de tênis. O atleta estava simplesmente repondo os índices de potássio eliminados pelo esforço físico dispendido durante a partida. A banana é um dos alimentos mais ricos desse mineral/metal, de número atômico 19, pertencente ao grupo 1. O potássio é um nutriente vital e representa uma importante função no corpo reduzindo os níveis de sódio e ajudando a manter o equilíbrio. Além da banana, ele está disponível nas folhas verde-escuras, água de coco, cenoura, leite, carne, sementes de girassol, tomate e batatas.

Molibidênio
Pouco conhecido, é o mineral número 42 e está incluso no grupo 6. Está presente em pequena quantidade no organismo e é rapidamente absorvido no estômago e intestino delgado. As principais fontes dele são ervilha, feijão e lentilha. É importante para a estabilização do ácido úrico no organismo. Três colheres de sopa de feijão preto contêm a quantidade ideal a ser consumida por dia.

Cobre
A deficiência de cobre é rara, mas traz complicações sérias: anemia crônica, baixa pigmentação, deficiência no crescimento e queda no sistema imunológico, deixando o organismo propenso a infecções. Na quantidade certa, melhora o metabolismo da glândula tireóide. O metal pertence ao grupo 11, com número atômico 29. Em uma reação química, uma das ações desse mineral consiste em dar elétrons com maior facilidade. Ou seja: é um ótimo antioxidante (substância que combate os radicais livres, responsáveis pela formação das placas de gordura nas artérias). Para garantir uma boa nutrição, basta consumir fígado, frutos do mar, nozes, grãos integrais, ervilha e ameixa. A dose diária, de 900mcg, equivale, por exemplo, a quatro colheres de sopa de feijão roxo.

Ferro
Quando se pensa em uma alimentação saudável, todos se lembram da importância do ferro, essencial para o combate de anemias e desnutrição infantil. Tão vital que o Ministério da Saúde incluiu o mineral no preparo das farinhas industrializadas. Além de ser um antioxidante, o ferro está envolvido em tarefas como o transporte de oxigênio para todas as células e de elétrons para a produção de energia e síntese de DNA. Na tabela periódica, ele faz parte do grupo 8, com número atômico 26. Na alimentação, as carnes vermelhas destacam-se por conter ferro heme, um tipo melhor absorvido pelo organismo. Para homens e mulheres, de 19 a 50 anos, o consumo diário de ferro deve ser de 12mg, em média. Para quem é vegetariano, uma boa dica é o consumo de produtos ricos em vitamina C durante as refeições. Três colheres de sopa de feijão e um bife médio de carne bovina contém a quantidade diária ideal.

Mendelévio

Mendelévio: Até agora foram sintetizados vários isótopos de meias vidas curtas. O elemento foi identificado por A. Ghiorso e G. T. Seaborg em 1955. O nome alternativo unnilunium também foi proposto para este elemento.

Cúrio


Cúrio: O elemento foi identificado pelo grupo de G. T. Seaborg em 1944 e produzido por L. B. Werner e I. Perlman em 1947 por bombardeamento de 241Am com nêutrons.

Cúrio

Cúrio: O elemento foi identificado pelo grupo de G. T. Seaborg em 1944 e produzido por L. B. Werner e I. Perlman em 1947 por bombardeamento de 241Am com nêutrons.

Amerício


Amerício: O elemento foi descoberto pelo grupo de pesquisa de G. T. Seaborg em 1945. Ele foi obtido por bombardeamento de 238U com partículas alfa.

Plutônio


Plutônio: É fonte crucial de energia para armas nucleares. Cerca de 20 toneladas de plutônio são produzidas anualmente por reatores nucleares.

Netúnio


Netúnio: O elemento foi produzido pela primeira vez por McMillan e Abelson em 1940.

Urânio


Urânio: É usado como combustível em reatores e armas nucleares.

Protactínio


Protactínio: O protactínio não tem aplicações práticas.

Tório


Tório: É usada em refratários especiais.

Actínio

Actínio: Sua principal aplicação é como fonte de partículas alfa.

Rádio: É usado como fonte radioativa em trabalhos de pesquisa e em radioterapia.

Frâncio

Frâncio: elemento é encontrado em minérios de urânio e tório.

Radônio

Radônio: Como gás nobre o radônio é praticamente inerte embora alguns compostos como fluoreto de radônio possam ser formados.

Ástato


Ástato: Tem caráter mais metálico do que o iodo e em solução aquosa pode assumir pelo menos 5 estados de oxidação diferentes. Forma compostos inter-halogênios como AtI e AtCl. A existência de At2 não foi comprovada.

Polônio


Polônio: Ele foi descoberto por Marie Curie em 1898 numa amostra de pechblenda, o principal minério de urânio.

Bismuto


Bismuto: É usado em ligas para solda de baixo ponto de fusão, com estanho e cádmio. Estas ligas se expandem durante a solidificação. Também é usado em dispositivos de segurança termicamente estimulados para detecção de incêndios. Aplicações mais recentes incluem o uso de bismuto como catalisador na produção de fibras acrílicas, em termopares, etc.

Chumbo


Chumbo: O chumbo tem várias aplicações incluindo material para construção civil, baterias de chumbo, balas para armas de fogo, ligas fusíveis e algumas outras ligas especiais.

Tálio


Tálio: O sulfato é usado como raticida. Os compostos de tálio(I) são semelhantes aos de metais alcalinos.

Mercúrio


Mercúrio: O mercúrio é usado em termômetros, barômetros, em outros equipamentos científicos e em amálgama dentário.

Ouro


Ouro: É usado na joalheria, como material dentário e em dispositivos eletrônicos. Quimicamente não é reativo, não sendo afetado pelo oxigênio. Reage com cloro a 200° C para formar cloreto de ouro(III).

Platina


Platina: O elemento é usado em joalheria, equipamentos para laboratórios (por exemplo: termopares, eletrodos, cadinhos, etc), contatos elétricos e em algumas ligas, (por exemplo com irídio ou ródio). Também é catalisador de processos de hidrogenação. O elemento não se oxida nem se dissolve em ácido clorídrico.

Irídio


Irídio: Ocorre na natureza com a platina e é usado principalmente em ligas de platina e ósmio.

Ósmio


Ósmio: É encontrado associado à platina e usado em algumas ligas com platina e irídio. O ósmio forma vários complexos em vários estados de oxidação.

Rênio


Rênio: O elemento é obtido como subproduto no refino do molibdênio e usado em algumas ligas. Por exemplo ligas de rênio-molibdênio são supercondutoras.

Tungstênio


Tungstênio: É usado em várias ligas, especialmente de corte e em filamentos de lâmpadas. No ar o tungstênio forma camada protetora de óxido e pode ser oxidado a altas temperaturas. Não se dissolve em ácidos diluídos.

Tântalo


Tântalo: O elemento é usado em algumas ligas especiais e em componentes eletrônicos. Por ser não reativo, peças metálicas de tântalo são usadas em cirurgias como por exemplo pinos para juntar ossos.

Háfnio: É usado em ligas de tungstênio para filamentos e eletrodos, e como absorvedor de nêutrons. No ar, o metal forma camada passiva de óxido. A maioria dos seus compostos são complexos de háfnio(IV). Complexos menos estáveis de háfnio(III) também existem.

Lutécio


Lutécio: O elemento é usado como catalisador.

Túlio


Túlio: Não há nenhum uso para este elemento.

Érbio


Érbio: É usado em ligas para tecnologia nuclear como absorvedor de nêutrons.

Hôlmio


Hôlmio: Não há usos para o elemento que foi descoberto por P. T. Cleve e J. L. Soret em 1879.

Disprósio


Disprósio: Seu uso é limitado a algumas ligas como absorvedor de nêutrons em tecnologia nuclear.

Térbio


Térbio: É usado como dopante em dispositivos semicondutores.

Gadolínio


Gadolínio: Compostos de gadolínio também são usados em componentes eletrônicos.

Európio


Európio: Ligas de európio foram usadas experimentalmente na construção de partes de reatores nucleares, mas não há disponibilidade de quantidades suficientes do elemento. O óxido é muito usado no material fosforescente de tela de televisores.

Samário


Samário: O principal uso do samário é na liga ferromagnética SmCo5 que produz ímãs permanentes, cinco vezes mais fortes que qualquer outro material.

Promécio


Promécio: O 147Pm é interessante como fonte de energia de decaimento beta , mas os isótopos 146Pm que emitem radiação gama muito penetrante devem ser removidos antes.

Neodímio


Neodímio: O metal é usado em vidro colorido púrpura para torná-lo dicróico. É usado em liga metálica para foguetes sinalizadores.

Praseodímio


Praseodímio: É usado em ligas (mischmetal) de elementos lantanídeos para foguetes sinalizadores. Uma mistura de elementos lantanídeos com 30% de praseodímio é usada como catalisador no craqueamento de petróleo.

Cério


Cério: O cério é usado em ligas especiais (mischmetal) de metais de terras raras usada em foguetes sinalizadores luminosos.

Lantânio


Lantânio: O óxido é usado para vidros ópticos. Entretanto, o principal uso do lantânio é como catalisador no craqueamento de petróleo.

Bário


Bário: Por ser altamente reativo, o metal é usado em sistemas de vácuo para se combinar quimicamente com gases residuais e aumentar o vácuo. Ele se oxida rapidamente no ar e reage com etanol e água. Compostos solúveis de bário são extremamente venenosos.

Césio


Césio: É usado como fonte de raios-gama. Por ser um dos metais alcalinos mais pesados é o elemento com menor valor de primeiro potencial de ionização e por isso é usado em células fotoelétricas.

Xenônio


Xenônio: O elemento é usado em lâmpadas fluorescentes. O xenônio líquido, no estado supercrítico a altas temperaturas, é usado como solvente para espectroscopia no infravermelho e em reações químicas.

Iodo


Iodo: É usado em medicina como anti-séptico suave (dissolvido em etanol, como "tintura de iodo") e na indústria de compostos de iodo. Quimicamente é menos reativo que os demais halogênios e é o mais eletropositivo deles.

Telúrio


Telúrio: O elemento é usado em semicondutores e em pequenas quantidades em alguns aços. O telúrio também é adicionado em pequenas quantidades ao chumbo.

Antimônio


Antimônio: . O principal uso do metal é como elemento de liga em placas de baterias de chumbo, em soldas, em estruturas metálicas e em latas. Seus compostos são usados em tintas à prova de fogo, cerâmicas, esmaltes, vidros e borrachas.

Estanho


Estanho: É usado em camadas de proteção em chapas de aço e constitui importante elemento de ligas, liga metálica para armas de fogo, solda, metal de Babbitt e latas que são ligas geralmente com 63% de estanho, para embalagens de alimentos.

Índio


Índio: É usado em semicondutores nas formas InAs, InP e InSb. Com apenas três elétrons na camada de valência, o índio é um receptor de elétrons.

Cádmio


Cádmio: Os compostos de cádmio são usados como materiais de telas fosforescentes de tubos de TV. O cádmio e seus compostos são extremamente tóxicos em baixas concentrações.

Prata


Prata: É usado em joalheria, utensílios para mesa, objetos de decoração, etc. Compostos de prata são usados em fotografia.

Paládio


Paládio: É usado na joalheria e como catalisador de reações com hidrogênio.

Ródio


Ródio: É usado em ligas de platina, por exemplo em termopares, em jóias de platina e em refletores óticos.

Rutênio


Rutênio: É usado como catalisador e em algumas ligas de platina. Quimicamente é solúvel em álcalis fundidos, mas não é atacado por ácidos.

Tecnécio


Tecnécio: É usado como sonda em diagnósticos médicos.